Uma multidão pedia ao governador mais segurança no Ceará
Grupo foi criado em redes sociais para mobilizar população em caminhada.
Segurança foi reforçada no Palácio da Abolição, sede do governo do CE.
“Foi um sucesso”. Com essa frase, a organização do “Fortaleza Apavorada” definiu a manifestação, que percorreu a Avenida Beira-Mar, cartão postal da capital. Camisas pretas, com rostos pintados de vermelho e as mãos também.
Mesmo com o Governo do Estado tendo publicado uma nota oficial de “não levar crianças para a manifestação”, de forma pacífica, idosos, adultos, jovens e crianças, fora os cachorros de estimação, participaram do protesto contra a violência na capital do Ceará, no fim da tarde desta quinta-feira (13).
Ao fim, a felicidade da organização era de divulgar que não aconteceram ocorrências policiais emergenciais durante o protesto. O momento mais emocionante ocorreu quando o público, de pé, realizou um minuto de silêncio por todas as vítimas da violência.
Clique aqui e confira nossa foto reportagem.
Reunindo cerca de 6 mil pessoas, segundo a polícia, na concentração (em frente ao Palácio da Abolição), Mariana Posses, uma das organizadoras, já demonstrava em sua face o gosto da vitória. “Isso mostra que já fomos ouvidos. Todo mundo está falando sobre isso”, comemora.
Ao final, a organização não sabia ao certo quantas pessoas participaram, mas acreditava ser cerca de 10 mil pessoas fardadas contra a violência. De acordo com ela, foi uma surpresa que um movimento criado na internet chegasse a essas proporções. “Somos movimento civil, sem oposição ao governo. O objetivo era de unir a população em um mesmo objetivo: o de alcançar a segurança pública”.
Depoimentos na concentração
O humorista João Neto, o Zé Modesto, compareceu à manifestação, alegando ter sido uma vítima. “Fui assaltado por dois adolescentes com arma, no Cocó. Levaram meu carro, minhas roupas. Acho que não há um culpado, mas o sistema em si é culpado”, desabafou.
Para o advogado Manoel de Almeida, a manifestação prova a conscientização das pessoas. “Isso provoca uma nova atitude do governo. Faz com que não dê mais continuidade às más gestões”.
O empresário Roberto Ribeiro levou um susto ao ver a quantidade de pessoas no protesto. “Acredito que tenha sido realizada uma mobilização nas redes sociais. Eu não sabia, acho que é uma manifestação sobre violência, o que acho certo. A violência está muito ligada à questão das drogas, e o jovem está no centro dessa questão”, avaliou.
Caminhada
Com o início da caminhada, o público gritava em uma só voz: “Senhor governador, segurança, por favor”. De repente, um mar de gente descia a Avenida Barão de Studart e ia em direção à Avenida Beira-Mar. Os idosos manifestantes foram levados pelo “trenzinho da alegria”.
A AMC realizou a paralisação do trânsito, que gerou uma fila de carros, ou seja, um grande engarrafamento na Beira-Mar. Para o professor Marden Melo, o engarrafamento causado atinge o direito de outros cidadãos que não fazem parte da manifestação, principalmente em horário de pico.
“É um direito das pessoas de fazer a passeata, de protestar. Mas em países desenvolvidos, a engenharia de trânsito permite com que haja desvios. Aqui falta planejamento. Eu moro só mais um pouco a frente e vou ficar parado aqui não sei quanto tempo”, reclamou.
Policiamento
Segundo o coronel Carlos Ribeiro, responsável pelo policiamento da manifestação, ao todo, estavam presentes 20 homens na concentração. Além disso, outros policiais estavam nos cruzamentos em que a passeata percorria, até o Jardim Japonês.“Queremos a paz”, disse.
Linha do tempo
O movimento começou no Facebook e teve sua página retirada do ar misteriosamente. Fato investigado pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE). Para a caminha dessa quinta, o MPF pediu providências para garantir a segurança de todos os participantes. A manifestação chegou também na CNN I Report, como sugestão de pauta.
Informações da Tribuna do Ceará
Segurança foi reforçada no Palácio da Abolição, sede do governo do CE.
“Foi um sucesso”. Com essa frase, a organização do “Fortaleza Apavorada” definiu a manifestação, que percorreu a Avenida Beira-Mar, cartão postal da capital. Camisas pretas, com rostos pintados de vermelho e as mãos também.
Mesmo com o Governo do Estado tendo publicado uma nota oficial de “não levar crianças para a manifestação”, de forma pacífica, idosos, adultos, jovens e crianças, fora os cachorros de estimação, participaram do protesto contra a violência na capital do Ceará, no fim da tarde desta quinta-feira (13).
Ao fim, a felicidade da organização era de divulgar que não aconteceram ocorrências policiais emergenciais durante o protesto. O momento mais emocionante ocorreu quando o público, de pé, realizou um minuto de silêncio por todas as vítimas da violência.
Clique aqui e confira nossa foto reportagem.
Reunindo cerca de 6 mil pessoas, segundo a polícia, na concentração (em frente ao Palácio da Abolição), Mariana Posses, uma das organizadoras, já demonstrava em sua face o gosto da vitória. “Isso mostra que já fomos ouvidos. Todo mundo está falando sobre isso”, comemora.
Ao final, a organização não sabia ao certo quantas pessoas participaram, mas acreditava ser cerca de 10 mil pessoas fardadas contra a violência. De acordo com ela, foi uma surpresa que um movimento criado na internet chegasse a essas proporções. “Somos movimento civil, sem oposição ao governo. O objetivo era de unir a população em um mesmo objetivo: o de alcançar a segurança pública”.
Depoimentos na concentração
O humorista João Neto, o Zé Modesto, compareceu à manifestação, alegando ter sido uma vítima. “Fui assaltado por dois adolescentes com arma, no Cocó. Levaram meu carro, minhas roupas. Acho que não há um culpado, mas o sistema em si é culpado”, desabafou.
Para o advogado Manoel de Almeida, a manifestação prova a conscientização das pessoas. “Isso provoca uma nova atitude do governo. Faz com que não dê mais continuidade às más gestões”.
O empresário Roberto Ribeiro levou um susto ao ver a quantidade de pessoas no protesto. “Acredito que tenha sido realizada uma mobilização nas redes sociais. Eu não sabia, acho que é uma manifestação sobre violência, o que acho certo. A violência está muito ligada à questão das drogas, e o jovem está no centro dessa questão”, avaliou.
Caminhada
Com o início da caminhada, o público gritava em uma só voz: “Senhor governador, segurança, por favor”. De repente, um mar de gente descia a Avenida Barão de Studart e ia em direção à Avenida Beira-Mar. Os idosos manifestantes foram levados pelo “trenzinho da alegria”.
A AMC realizou a paralisação do trânsito, que gerou uma fila de carros, ou seja, um grande engarrafamento na Beira-Mar. Para o professor Marden Melo, o engarrafamento causado atinge o direito de outros cidadãos que não fazem parte da manifestação, principalmente em horário de pico.
“É um direito das pessoas de fazer a passeata, de protestar. Mas em países desenvolvidos, a engenharia de trânsito permite com que haja desvios. Aqui falta planejamento. Eu moro só mais um pouco a frente e vou ficar parado aqui não sei quanto tempo”, reclamou.
Policiamento
Segundo o coronel Carlos Ribeiro, responsável pelo policiamento da manifestação, ao todo, estavam presentes 20 homens na concentração. Além disso, outros policiais estavam nos cruzamentos em que a passeata percorria, até o Jardim Japonês.“Queremos a paz”, disse.
Linha do tempo
O movimento começou no Facebook e teve sua página retirada do ar misteriosamente. Fato investigado pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE). Para a caminha dessa quinta, o MPF pediu providências para garantir a segurança de todos os participantes. A manifestação chegou também na CNN I Report, como sugestão de pauta.
Informações da Tribuna do Ceará