Cinegrafista registra sua própria morte no Egito
Conflitos permanecem
No vídeo, atirador olha para a câmera antes de atirar Foto: YouTube / Reprodução“Por volta das 6h, um homem veio ao centro de imprensa com uma câmera coberta de sangue e nos disse que um dos nossos tinha sido ferido”, afirmou ao Telegraph Ahmed Abu Zeid, que trabalha para o mesmo jornal de Assem, o Al-Horia Wa Al-Adala - publicação oficial do Partido da Liberdade e da Justiça.“Cerca de uma hora depois, recebi a informação de que Ahmed havia sido baleado por um atirador na testa enquanto filmava ou tirava fotos de atiradores em cima de edifícios em tono das manifestações. A câmera de Ahmed foi a única que gravou todo o incidente, desde o primeiro momento”, completou Zeid.
Na última segunda-feira, mais de 50 pessoas morreram em um ataque que a Irmandade Muçulmana atribui ao Exército e, este último, a terroristas armados. Na sequência, o Partido da Justiça e da Liberdade, braço político da Irmandade Muçulmana, convocou em um comunicado uma "revolta do grande povo do Egito contra os que tentam roubar sua revolução com tanques".A tensão toma conta do país desde a deposição do presidente Mohamed Mursi pelo Exército, no dia 3 de julho. Nesta quarta, um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores anunciou que Mursi encontra-se "em um local seguro" e até o momento não há acusações contra ele.
Crédito: Terra